O início da cirurgia oncológica data de aproximadamente 1600 a.C, com relatos de procedimentos realizados durante todo o período, até o final do século XIX, quando William Stuart Halsted idealizou e realizou a primeira cirurgia radical para câncer de mama. Nessa cirurgia houve a padronização para retirada de todo tecido mamário, juntamente com os músculos (peitoral maior e menor) e os linfonodos axilares. Apesar da morbidade ocasionada pela cirurgia, os resultados foram excelente, com aumento nas taxas de cura e sobrevida.
Devido ao sucesso de Halsted, os princípios oncológicos proposto por ele foram aplicados em outros tumores.
Com o advento de novas terapias e tecnologias – ressaltando a quimioterapia e radioterapia, os procedimentos cirúrgicos puderam ser realizados com uma menor agressividade, mas com resultados melhores em termos de cura, sobrevida e qualidade de vida.
Atualmente a cirurgia oncológica faz parte do tripé do tratamento do câncer, ao lado da oncologia clínica e radioterapia. Participa ativamente do diagnóstico, estadiamento e tratamento do paciente.